A colorimetria na micropigmentação de sobrancelha é essencial. Ela define qual é o melhor tom para uma pele. Igualmente, quais tons precisam se misturar para obter a cor ideal.

Portanto, quando o assunto é a coloração das sobrancelhas, é impossível não se pensar conjuntamente na colorimetria. Afinal, você provavelmente já se deparou com alguma sobrancelha em tom estranho. Dentre os mais comuns estão os azulados e esverdeados.

É justamente a colorimetria que impede que isso ocorra. Igualmente, ela apresenta a solução para sobrancelhas cujo resultado não ficou com a cor que se desejava. Assim, quem pretende tingir sobrancelhas bem como quem trabalha com isso deve ficar de olho nessa técnica.

A colorimetria na micropigmentação é uma técnica que ajuda no processo de coloração dos fios. Igualmente, na correção das cores. Para isso, ela faz uso da concepção de cores base e complementares. A direção das combinações leva em consideração o círculo cromático.

Segundo o estudo das cores, a origem de todas as demais se encontra em apenas três. Não por acaso elas são as cores primárias. Ou seja, azul, vermelho e amarelo. A partir dela é possível criar todas as demais colorações.

Assim, quando certa coloração se atinge, é possível entender qual está em excesso ou em falta para se chegar a outro tom. De acordo com a colorimetria, a cor complementar estará sempre do lado oposto no círculo cromático.

Além disso, o círculo se tornou uma carta na manga em diversos meios. Não apenas no de designer de sobrancelhas. Também, para a definição de tons de roupas que mais destacam uma pessoa. Da mesma forma, da tonalidade de maquiagens e cabelos.

Interessou-se? Então continue lendo para conhecer mais sobre essa técnica. Com ela, você aplica a teoria das cores junto à matemática e ao designer de sobrancelhas. O resultado final é o acerto na hora de combinar tonalidades de pigmentos.

Para aplicar a colorimetria para a pigmentação de sobrancelhas, existem alguns quesitos essenciais. Um deles se relaciona à cor da pele e, portanto, à “cor de fundo”. Outra, então, refere-se às combinações necessárias para se chegar no melhor tom para os fios.

Em primeiro lugar, é preciso ter em mente que cada tom de pele tem um correspondente ideal para a sobrancelha. Ou seja, a escolha de um pigmento sempre dependerá, antes, da tonalidade da cútis.

Assim, tem-se que a colorimetria possui papel importantíssimo aqui. É ela que permite que se encontre o tom correto para os fios frente a um tom de pele. Nesse caso, aplica-se o conceito de cor de base ou fundo.

Pessoas com a pele negra possuem base fria. E por que? Pois os seus lábios, bem como auréola dos seios e outras partes de pele sensível do corpo são lilás. Aqui, então, há uma cor de base fria, que se revela no roxo.

Por outro lado, pessoas com pele branca costumam ter a cor de base quente. Nesse caso, os lábios são avermelhados. Esse é, então, o ponto de partida para a definição quanto aos tons que os pelos devem seguir.

É a colorimetria, igualmente, que auxilia na definição da tonalidade que um pelo deve ter. Isso, então, ocorre a partir do primeiro passo, que é o estudo da pele. Nessa segunda fase, então, busca-se a combinação perfeita entre tons para se chegar na tonalidade final ideal.

Isso, aliás, requer bastante estudo. O círculo cromático é incrível, mas exige que você se debruce sobre ele com bastante atenção e aplicação. Quando se entende exatamente como usá-lo, ele torna o trabalho do designer mais fácil.

As cores base de qualquer sobrancelha correspondem ao marrom e ao bege. A formação do marrom se dá pela mistura entre as três cores primárias (amarelo, vermelho e azul). Contudo, para isso o amarelo deve estar em maior quantidade do que o azul.

Já o bege tem a sua formação pela mistura dessas mesmas cores. Contudo, aqui a combinação entre o marrom e o amarelo.

A colorimetria na micropigmentação auxilia, dessa forma, no desenvolvimento dos tons de forma exata. 

Isso dependerá da cor de base de cada pessoa, referente ao tom da pele. Igualmente, à cor que os fios apresentam no momento. Portanto, não há uma cor fixa, pois ela sempre dependerá da situação concreta.

Dessa forma, é essencial que o profissional responsável tenha pleno conhecimento sobre as combinações de seus produtos. Isso tanto para criar um tom ideal quanto para corrigir outro que não esteja correto.

Entretanto, para não deixar de demonstrar alguns exemplos, separamos dois tons e seus usos na colorimetria na micropigmentação. Primeiramente, o castanho médio, que é ideal para escurecer ou clarear outros tons.

Por outro lado, também temos o taupe. Ele se responsabiliza por neutralizar os fios em tons azuis. Portanto, fica claro que tudo dependerá da cor que se apresenta na prática. 

Aqui, por fim, trazemos a solução para um dos problemas mais comuns na tonalização de sobrancelhas. Estamos falando da obtenção de um vermelho, o que fica bem aquém do ideal. Contudo, não há motivo para desespero, uma vez que há solução!

Em verdade, existem soluções, no plural. Atualmente, você pode apostar tanto pela despigmentação quanto pela neutralização. A primeira corresponde à extração da coloração da pele e dos fios. Assim, não há uma correção, mas a retirada.

A extração pode ser completa ou apenas parcial. Dentre as técnicas disponíveis podemos citar:

Por outro lado, a neutralização é diferente. Ela não aposta na extração do pigmento, mas na sua correção. 

Dessa forma, ela é um ótimo exemplo do uso da colorimetria na micropigmentação. Assim, o profissional aplica o tom que reage com o vermelho e retoma o tom de marrom necessário aos fios.