Há anos o teste de cosméticos em animais vem sendo debatido e combatido. Embora já seja proibido em alguns estados e países, ele ainda é um risco e continua acontecendo.

Esses testes visam entender se novos produtos oferecem ou não risco à saúde e integridade humana. Contudo, para isso usam animais, o que lhes causa sofrimento. Além disso, usam-nos justamente para testes em produtos que muitas vezes sequer são indispensáveis.

Por isso, essa realização de testes se mostra como uma verdadeira crueldade. Ademais, não à toa as marcas que os aplicam não são consideradas como Cruelty Free (livre de crueldade). Afinal, usam dela para lucrar em cima da vida de seres inocentes.

O teste de cosméticos em animais nada mais é do que a testagem da segurança de um produto cosmético. 

Cosmético é um produto destinado à higiene pessoal, perfumaria e beleza usado de forma externa. Dessa forma, essa testagem nada mais é do que a conferência da segurança do produto à saúde humana. Contudo, para isso, são usados animais.

Isto é, seres para os quais o produto sequer se volta são usados nas testagens. E isso, aliás, em tempos em que já existem diversos métodos que os substituem e que não afetam o bem-estar ou a vida deles.

Por exemplo, hoje já é possível recriar tecidos humanos 3D. Igualmente, usar culturas de células. Isso, por sua vez, dispensaria o uso dos animais. Além disso, essas alternativas são reconhecidas pela comunidade científica e pelos órgãos de saúde e fiscalização de produtos.

Existem diversos tipos de teste de cosmético em animais. Eles se dão principalmente para testar as seguintes condições:

Para isso, os animais mais comumente usados são os coelhos, especialmente na indústria cosmética.

O teste, então, depende da exposição forçada do animal à substância, que pode ou não ser mantida ali. Contudo, assim, há a análise da reação por um número de dias específico.

Dessa forma, estipula-se o perigo da substância ou produto de acordo com sua reação na pele, gengiva ou olhos do animal. Caso a reação tenha sido negativa de tal forma que não haja possibilidade de cura, há o sacrifício do animal. Em caso contrário, voltará aos testes de outros produtos em breve.

Entretanto, note como isso é algo extremamente cruel e que desconsidera o bem-estar de outros animais.

Isso, aliás, desconsiderando-se que todas as vidas importam, bem como a existência de métodos que, hoje, dispensam esses testes.

Além disso, é importante ressaltar que atualmente o teste de cosmético em animais está sendo cada vez mais rechaçado por especialistas. Afinal, estudos demonstram que a pele dos coelhos e a humana reagem de forma diferente aos produtos.

Por isso, não só esses testes são substituíveis hoje como as alternativas a ele são muito mais efetivas. Com isso, restam poucas dúvidas quanto à necessidade que o teste em animais, na área cosmética, seja proibido.

Ademais, hoje, no Brasil, alguns estados proíbem o uso de animais em testes desse tipo.

Todavia, dentre eles estão Paraná, São Paulo, Pará, Amazonas, Rio de Janeiro, Pernambuco, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Entretanto, ainda não existe lei federal que o faça.

No entanto, embora existam alternativas ao teste cosmético em animais, muitas marcas ainda optam por fazê-los.

Contudo, os motivos são, basicamente, o fato de serem mais baratos. Igualmente, a existência de exigência deles em alguns poucos países do mundo.

Veja, então, quais são as marcas que não são cruelty free:

Por outro lado, veja algumas marcas que não fazem teste de cosméticos em animais:

Por isso, ao comprar com essas marcas você tem a garantia de que não houve o teste em animais para produzi-los. Igualmente, que não ocorreu aplicação de ingrediente cujo fornecedor faz teste de cosmético em animais.

Ou seja, ao consumir com elas você garante que não está patrocinando direta ou indiretamente os testes em animais.